Maternidade de Campinas entrega primeira fase das obras de modernização do hospital

Maior maternidade em número de nascimentos do interior do Brasil precisa se modernizar para enfrentar novos desafios. O hospital, cujos atendimentos a pacientes da rede pública ultrapassam 60%, necessita da ajuda da sociedade campineira para a realização das obras
O Hospital Maternidade de Campinas conclui a primeira fase do “retrofit” - termo utilizado principalmente na Engenharia para designar o processo de modernização -, entregando para a população, totalmente reformados, a área externa, a recepção e o quarto andar, agora com 20 apartamentos supermodernos - dos quais cinco PPPs (Pré, Parto e Pós-parto) - destinados exclusivamente para as internações particulares.
As obras são necessárias para tornar o hospital mais atraente e competitivo e, principalmente, para abrigar equipamentos mais modernos. Desta forma, poderá atrair mais pacientes particulares e da saúde suplementar (convênios). De acordo com o preconizado pelos hospitais filantrópicos brasileiros, cada paciente particular atendido equivale às despesas de dois atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Somente nesta primeira etapa - que também inclui a construção de um novo prédio de três pavimentos para ampliar o Instituto de Patologia de Campinas (IPC) e para abrigar futuramente um novo centro cirúrgico e uma UTI Pediátrica - estão sendo investidos R$ 12 milhões. Os recursos foram obtidos com parceiros, financiamentos e por meio de campanhas de arrecadação junto à população. O Plano Diretor, no entanto, prevê um total de seis etapas até 2025.
Entre os parceiros estão o IPC, que renovou sua parceria para utilizar a área da Maternidade por mais 25 anos, e o estacionamento Estapar, que investiu na obra a antecipação dos aluguéis dos próximos 10 anos. 
Também a colaboração do Pró-Vida, do Ministério Público, do Rotary Club - por meio do projeto Sopro de Vida - e as doações voluntárias feitas por cerca de 200 médicos associados são exemplos do envolvimento da comunidade. Vale lembrar que toda a diretoria da Maternidade de Campinas exerce o trabalho voluntariamente na administração do hospital, não recebendo qualquer remuneração por esta dedicação.
Modernização
As obras realizadas nesta primeira etapa começaram pela área externa, que, além de modernizada, recebeu a instalação de três lojas cujos aluguéis também ajudarão no “caixa” do hospital. Com a área externa mais ampla e descontraída, espera-se desafogar o fluxo da recepção, igualmente reestruturada. O Café Pilão já está instalado, a Natura iniciará suas obras em julho, e o outro ponto está em negociação.
As acomodações de pacientes e acompanhantes na recepção passaram de 30 para 100 lugares e todos os processos de internação e visitas tornaram-se mais ágeis e eficazes. As paredes de vidro permitem maior luminosidade natural e a observação da paisagem externa. O ambiente foi modernizado e climatizado. Todo o mobiliário foi trocado, até as estações de trabalho. TVs são utilizadas para as senhas e para informações referentes à área da saúde. No térreo foram reformados, ainda, o Cartório de Registros e a Tesouraria, e construído um novo CPD – Centro de Processamento de Dados - para o armazenamento adequado dos equipamentos tecnológicos.

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